segunda-feira, 31 de março de 2025

Lollapalooza Brasil 2025













 























Lollapalooza Brasil 2025


Momentos do Lollapalooza SP assistindo na televisão esse final de semana...


Achei esse Lollapalooza fraco, vi alguns shows apenas e destaques mesmo, só para alguns:


Alanis mostrando como se faz um bom show no Lollapalooza BR... Fez o ingresso do público alí valer a pena... Até lembrou os velhos tempos grunge do Lolla...


Sepultura é como uma banda de "Jazz versão Trash Metal", a bateria dá o tom e leva o som da banda nas costas... Logo, ela tem uma importância fundamental! Precisa de "alma e personalidade" e atualmente sem o Iiiggor... Talvez eles já estejam cansados mesmo, precisando de umas férias... Mas valeu, cumpriu!


A Marina eu gostei pelo esforço dela, apesar de tudo, de ainda subir num palco e encarar uma platéia de festival.Ela precisava fazer isso em memória do Cícero.


The Marías também gostei muito, surpreendeu... A menina María tem uma voz linda e encantou o público, um novo som Indie como a gente não vê há algum tempo já... Só falta pra eles um hit de peso, No One Noticed ainda é pouco. Me fez lembrar algo de Mazzy Star...


De resto; Shawn Mendes, Justin Timberlake (Que mandou mal sem transmissão pra TV, assim como aquela idéia idiota do Tools de proibir filmar de perto!) não fazem minha cabeça... Outros artistas como; Benson Boone, Zedd ,Tate McRae, Foster The People, Parcels e Terno Rei também não disseram pra que veio, muito barulho por nada.. e os outros brasileiros; Jão, Drik Barbosa, Jovem Dionisio e Tropkillaz não vi todos e o que vi não me empolgou.


Mas o que roubou a cena e me fez mudar de canal foi o Luiz Caldas no Altas Horas!

Eu vi isso... Tava melhor do que assistir ao Lolla...


Luiz Caldas 40 anos depois calou os críticos do Axé mandando Sultans Of Swing do Dire Straits... Lacrou !


Imagina... Esse tempo todo, tendo sempre sido guitarrista e que também gostava de Rock, apedrejado pelo metal e outros rockeiros uma vida por ter sido o "Pai do Axé" do carnaval baiano... Surreal demais ! 

😱😯😅


Aliás, ele deu uma aula também sobre isso: "Axé foi um movimento, não um gênero!"


Parabéns Luiz Caldas, "Magia" !


🔮🎸🎶☮️


RM.


#lollapalooza

#lollapalooza2025

#lolLollapaloozaBrasil2025


sábado, 29 de março de 2025

Coleção Super Heróis










































Coleção Super Heróis 


Eles voltaram !!! 😀


Os "Super Heróis da Gulliver" (Estrela) !!! 😀


Aquelas cartelas de saquinhos com bonecos plásticos de heróis da DC & Marvel, sucesso da garotada nos anos 70 e 80! 😄


Muuuito nostálgico... Nos mesmos moldes, os mesmos personagens coloridos e sortidos (tem na cor lilás!)... Até estranho, pois o visual desses já mudou tanto de lá pra cá... Essa estética heróis 70-80's parece de "outra vida"... Naif total! ... rsrs...


Os materiais mudaram, não são mais como eu me lembro, de um plástico rígido, está 'maleável' (borracha, talvez? Afinal, os tempos e recursos ambientais já são outros, né?), porém, também ainda rico em detalhes no relevo das peças.


Atualmente, está sendo lançado pela fabricante Estrela.


Já peguei os meus! Nas fotos, juntei com outros que tinha de algum tempo atrás pintados. Agora, só faltam eles anunciarem os da Marvel.


Parabéns pra marca, acertou em cheio o coração dos marmanjos, colecionadores e os mais velhos! 😆


🦸🏻‍♂️🎁♥️🕰️


RM.


....


"Eles voltaram! DC Super Heróis!

Com os Bonecos DC Super Heroes com as Figuras- Estrela a criança pode criar aventuras e se divertir durante horas.


São 2 Pack com 5 Figuras em cada, medindo 7cm: Superman, Mulher Maravilha, Gavião Negro, Acquaman, Pinguim e o outro com: Batman, Robin, Batgirl, Coringa, Shazam, para a criança que se amarra nos Heróis da DC. Com eles, brincar com seus amigos será um momento ainda mais cheio de diversão e interação."


Fonte: Estrela 

www.estrela.com.br


#superheroisgulliver

#bonecossuperherois

#colecaodcsuperheroisestrela

domingo, 16 de março de 2025

Flow

 
















Flow

"Por décadas, o Oscar de Melhor Animação parecia seguir uma regra invisível: a Disney vence, e os demais apenas agradecem a indicação. Desde a criação da categoria, o estúdio monopolizou estatuetas, seja com seus clássicos sob o selo Disney Animation ou com as revoluções técnicas da Pixar. Perdeu poucas vezes, mas recuperava no ano seguinte. Mas algo mudou. Desde 2023, o prêmio tem escorregado ininterruptamente pelos dedos do rato mais famoso do mundo, e agora, em 2025, veio o golpe final: Flow, uma animação letã de orçamento modesto — menos de 4 milhões de dólares — derrotou o colosso Divertida Mente 2, que custou 280 milhões.  


Era a clássica história de Davi e Golias. Só que, desta vez, Davi era um gato.  


Mas o que fez Flow ser tão especial?  


Sem diálogos e feito com um software gratuito, o filme nos leva a um mundo pós-apocalíptico alagado, onde um gato vaga em busca de sobrevivência. Pulando entre destroços, navegando em pedaços de madeira e cruzando o caminho de outros animais, ele segue adiante. Não há palavras, explicações ou grandes reviravoltas. Apenas a jornada.  


E foi exatamente essa simplicidade que arrebatou o público. Porque Flow não é só sobre um gato tentando sobreviver, é sobre todos nós. Sobre a resistência humana à mudança. Sobre a inevitável fluidez da vida, pois assim como a água que domina o cenário, tudo muda, tudo se transforma, e cabe a cada um decidir: resistir ou seguir o fluxo.  


O silêncio do filme não é vazio — é um convite à contemplação. A ausência de diálogos obriga o espectador a sentir, a projetar suas próprias emoções na tela. É um espelho. E o que se reflete ali depende de quem assiste.  


O gato não tem nome porque não precisa. Ele é o espectador. Apegado ao que conhece, hesitante diante do desconhecido, incapaz de aceitar que tudo à sua volta já mudou. Sua jornada se desenrola como uma fábula budista, onde cada encontro é um confronto com diferentes formas de encarar a vida — e, principalmente, a inevitável transitoriedade dela.  


A jornada do felino não é solitária. Cada animal que cruza seu caminho representa uma faceta humana diante da mudança:  


- O lemúrie se agarra desesperadamente ao material, acreditando que o acúmulo de objetos pode protegê-lo do que está por vir. Mas nada pode conter a correnteza. Seu medo o faz estagnar, e o rio, indiferente, segue sem ele.  


- A capivara simplesmente aceita. Não luta contra nada, não se angustia com o incontrolável. Solicita, tranquila, ela se adapta a cada nova realidade sem resistência. Se há um símbolo de paz nesse universo caótico, é ela.  


- O cachorro, leal e afetuoso, não questiona o destino nem busca respostas. Ele apenas está ali, ao lado do gato, qualquer que seja o caminho. Às vezes, não precisamos de explicações, apenas de companhia.  


- A ave-secretário, majestosa e quase etérea, é a figura que o gato mais teme e, ao mesmo tempo, mais precisa entender. Diferente dos outros, ela não teme o fim — pelo contrário, parece abraçá-lo. Em um dos momentos mais belos do filme, a vemos ascender, libertando-se da luta e da angústia. E é ali que o gato percebe: sua jornada ainda não acabou. Para alguns, há libertação; para outros, aprendizado.  


Flow é um filme sem verdades absolutas. Há quem o veja como uma simples aventura de sobrevivência. Há quem enxergue um conto sobre a impermanência da vida. A beleza está justamente no que ele não diz. Ele é aberto a todas as interpretações, mas, ao mesmo tempo, fechado em uma única verdade essencial: a vida segue, com ou sem você.  


Talvez um dia a Disney recupere seu trono. Talvez não. O que é certo é que, em 2025, o Oscar de Animação não premiou apenas um filme. Premiou uma filosofia. Flow não é só uma animação — é a arte de ser como um rio.  

E o gato letão não apenas sobreviveu ao dilúvio, como também provou que, às vezes, o camundongo precisa aprender a nadar. E rápido."


Bela e interessante resenha do filme Flow que está divulgada na internet após a vitória na categoria de Melhor Animação do Oscar 2025.

Fonte:

A Toca do Lobo 🐈‍⬛

https://www.facebook.com/share/1AyNTZQPbS/

"Flow"

(Dir.: Gints Zilbalodis, Letônia, 2024)




segunda-feira, 3 de março de 2025

Ainda Estou Aqui


 














Filme Ainda Estou Aqui 

Ganhou 1°Oscar de Filme Estrangeiro Para Brasil!

🇧🇷🏆🏆🏆🇧🇷

RM.

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"O filme “Ainda Estou Aqui” ganhou o Oscar de Melhor Filme Internacional neste domingo (2), um fato inédito na história do cinema brasileiro. O longa concorria a três categorias, mas foi premiado em apenas uma. Fernanda Torres, que concorria como Melhor Atriz, perdeu o prêmio para Mikey Madison. E na categoria Melhor Filme, o prêmio foi para "Anora". Mas o prêmio como Melhor Filme Internacional já é um marco para a história do Brasil, que nunca havia levado um Oscar antes.


O Brasil já tinha concorrido em outras oportunidades na categoria Melhor Filme Internacional. E na categoria Melhor Atriz concorreu apenas uma vez, há 26 anos, com Fernanda Montenegro pelo filme “Central do Brasil”, que perdeu a estatueta. Já como Melhor Filme, é a primeira vez na história. 


“Ainda Estou Aqui” é uma adaptação do livro de mesmo nome do jornalista e escritor Marcelo Rubens Paiva. Ele contou a história da própria família, com foco na mãe, Eunice Paiva. O pai de Marcelo, o ex-deputado Rubens Paiva, foi preso, torturado e assassinado por agentes da ditadura militar no começo dos anos 1970. O corpo de Rubens Paiva nunca foi encontrado. A certidão de óbito dele só foi emitida em 1996, 25 anos depois.


A interpretação de Fernanda Torres como Eunice Paiva chamou a atenção do mundo. Fernanda Montenegro, também faz parte do filme, interpretando Eunice idosa, com Alzheimer em estágio avançado. 


O filme se tornou um sucesso de crítica e conquistou premiações ao redor do mundo, incluindo a de melhor atriz para Fernanda Torres no Globo de Ouro em janeiro."

Fonte: Oscar 2025 

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