segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Guerra 021








Terror no Rio

Guerra do Rio já dura 30 anos. E não vai acabar tão cedo

Na última década, não houve um único ano em que o carioca não assistisse a queimas de carros e ônibus nas ruas, tiroteios em favelas e assassinatos de autoridades.

Cenas de blindados da Marinha subindo as vielas da Vila Cruzeiro, de bandidos fugindo apavorados pelo alto do morro, de paraquedistas disparando contra traficantes no Complexo do Alemão... Flagrantes que impressionam ao vivo nas redes de televisão, é verdade, mas, ainda assim, apenas novas cenas de uma velha guerra. O processo de crescimento do crime organizado no Rio dura 30 anos. E na última década, não houve um único ano em que os cariocas não assistissem a tiroteios em favelas, queimas de ônibus e carros nas ruas e assassinatos de autoridades ligadas ao sistema penitenciário e à segurança.
O crime começa a se organizar no fim dos anos 1970, quando bandidos libertados da Ilha do Fundão se uniram para criar o Comando Vermelho, primeira facção de crime organizado a atuar na cidade. Após uma série de assaltos a bancos que serviram para capitalizar o grupo, os bandidos estabeleceram acordos com cartéis da Bolívia e da Colômbia para distribuir cocaína no país.
Iniciaram então uma tomada das tradicionais bocas de fumo que vendiam maconha nas favelas e que eram gerenciadas como negócios alternativos dos barões do jogo do bicho. Foram ajudados, indiretamente, pela política de segurança pública do então governador Leonel Brizola, que proibiu a polícia de atuar nos morros. Em 1985, o CV já detinha mais de 70% dos pontos de venda de drogas.

Lucro e discórdia – A conquista das bocas atraiu a ira de outros bandidos contra o CV. Em 1983, desafetos do comando, principalmente oriundos da Zona Oeste e que eram mantidos na terceira galeria do presídio da Ilha Grande deflagraram uma guerra sangrenta contra chefes do Comando Vermelho. Nasceu assim o Terceiro Comando.
Onze anos mais tarde, em 1994, Orlando Jogador, o líder do CV no Complexo do Alemão, foi assassinado pelo traficante Uê. Jurado de morte pelos demais integrantes do CV, Uê se refugiou no Morro do Adeus, onde criou uma nova facção, a Amigos dos Amigos, ADA. Uê acabaria morto em 2002, no presídio de Bangu 1, pelos rivais do CV comandados por Fernandinho Beira-Mar.
A guerra por território entre as três facções protagonizou inúmeros episódios de terror na cidade ao longo dos anos. Num dos episódios mais recentes, a ADA, comandada pelo traficante Nem, chefe da Rocinha, travou uma guerra de dois anos contra o Comando Vermelho pelo controle da favela vizinha no morro do Vidigal. Nem acabou vencendo a disputa.

A opção de Rio das Pedras – Desde 1979, vendo o avanço do tráfico sobre as favelas, comerciantes de Rio das Pedras, na zona oeste, começaram a pagar policiais por proteção contra os traficantes. Nasceu assim a primeira milícia, que começou a crescer no início dos anos 2000. Policiais – na ativa ou na reserva – formavam grupos paramilitares que, muitas vezes usando armamento da própria corporação, expulsavam os traficantes e ocupavam seu lugar nas favelas.
A forma de ação dos milicianos inclui a extorsão de moradores para que paguem por todos os serviços clandestinos que atuam na favela, do ponto de luz ao gato da TV a Cabo, além da segurança. Quem não aceita pagar é espancado, ameaçado e finalmente expulso de sua casa, com a família. Quem se recusa a sair, é assassinado.
Hoje, as milícias ocupam 96 favelas no Rio de Janeiro, e constituem um dos maiores problemas de segurança, quase tão grave quanto o do tráfico. Serão contra elas as batalhas que os brasileiros – e os cariocas em especial – assistirão pela TV nos próximos anos. Porque as força policiais podem até derrotar os traficantes na batalha de 2010. Mas ainda estará muito longe de vencer a guerra em definitivo.

Fonte: Artigo retirado do site http://veja.abril.com.br/





























Série, nº14
Original para monotipia
R.Menicucci

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Machado de Assis

 





Machado de Assis 
Por: Rafael Menicucci 

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Machado de Assis Joaquim Maria Machado de Assis (21 de junho de 1839 — 29 de setembro de 1908) foi um escritor brasileiro, amplamente considerado como o maior nome da literatura nacional. Escreveu em praticamente todos os gêneros literários, sendo poeta, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, jornalista, e crítico literário. Testemunhou a mudança política no país quando a República substituiu o Império e foi um grande comentador e relator dos eventos político-sociais de sua época. Nascido no Morro do Livramento, Rio de Janeiro, de uma família pobre, estudou em escolas públicas e nunca frequentou universidade. Os biógrafos notam que, interessado pela boémia e pela corte, lutou para subir socialmente abastecendo-se de superioridade intelectual. Para isso, assumiu diversos cargos públicos, passando pelo Ministério da Agricultura, do Comércio e das Obras Públicas, e conseguindo precoce notoriedade em jornais onde publicava suas primeiras poesias e crônicas. Sua extensa obra constitui-se de 9 romances e peças teatrais, 200 contos, 5 coletâneas de poemas e sonetos, e mais de 600 crônicas. Machado de Assis é considerado o introdutor do Realismo no Brasil, com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881). Este romance é incluído ao lado de todas suas produções posteriores, Quincas Borba, Dom Casmurro, Esaú e Jacó e Memorial de Aires, ortodoxamente conhecidas como pertencentes a sua segunda fase, em que nota-se traços de pessimismo e ironia. Sua primeira frase literária é constituída de obras como Ressurreição, A Mão e a Luva, Helena e Iaiá Garcia, onde nota-se as características herdadas do Romantismo, ou "convencionalismo", como prefere a crítica mais moderna. Sua obra foi de fundamental importância para as escolas literárias brasileiras do século XIX e do século XX e surge nos dias de hoje como de grande interesse acadêmico e público. Em seu tempo de vida, alcançou uma grande fama pelo Brasil, contudo não desfrutou de popularidade exterior na época. Hoje em dia, é frequentemente visto como o escritor brasileiro de produção sem precedentes, de modo que, recentemente, seu nome e sua obra têm alcançado diversos críticos e admiradores, como Carlos Fuentes, Susan Sontag, Helen Caldwell e Harold Bloom. Este último posicionou-o entre os 100 maiores gênios da história da literatura, ao lado de autores como Dante, Shakespeare e Camões. 

Fonte: http://pt.wikipedia.org/

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

República

 






15 de Novembro Dia da Proclamação da República Brasileira. 

A Proclamação da República Brasileira(1889) foi um episódio da história do Brasil, ocorrido em 15 de novembro de 1889, que instaurou o regime republicano no Brasil, derrubando a monarquia do Império do Brasil, pondo fim à soberania do Imperador Dom Pedro II. A Proclamação da República ocorreu no Rio de Janeiro, então capital do Império do Brasil, na praça da Aclamação, hoje Praça da República, quando um grupo de militares do exército brasileiro, liderados pelo marechal Deodoro da Fonseca, deu um golpe de estado, sem o uso de violência, depondo o Imperador do Brasil, D. Pedro II, e o presidente do Conselho de Ministros do Império, o visconde de Ouro Preto. Foi instituído, naquele mesmo dia 15, um "Governo Provisório" republicano. Faziam parte deste "Governo Provisório", organizado na noite de 15 de novembro, o marechal Deodoro da Fonseca como presidente da república e chefe do Governo Provisório, marechal Floriano Peixoto como vice-presidente, e, como ministros, Benjamin Constant, Quintino Bocaiuva, Rui Barbosa, Campos Sales, Aristides Lobo, Demétrio Ribeiro e o almirante Eduardo Wandenkolk, todos membros regulares da maçonaria brasileira. 

Fonte: http://pt.wikipedia.org/

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Rio Comicon 2010 Internacional

 








Rio Comicon 2010 Internacional 

Depois da Semana de Quadrinhos da UFRJ e da Semana de Quadrinhos da Travessa, começa hoje a Rio Comicon 2010 na Estação Leopoldina no Centro do Rio de Janeiro! Desnecessário falar que é presença obrigatória para os fãs de Quadrinhos... Vou tentar conferir, mas sinceramente, gostaria de não ter que sair no tapa com ninguém pra conseguir entrar, sentar, consumir alguma coisa ou apreciar as palestras... Eventos como esse para um público seco por essas coisas, costumam dar em confusão. Espero que a produção esteja preparada pra receber esse povo todo e que as pessoas segurem um pouco a onda e não percam a educação. Grandes nomes vão estar lá, como Kevin O'Neill ou Milo Manara, e mais informações de como chegar e programação no site da Rio Comicon: www.riocomicon.com.br Nos vemos por lá! 

RM. 

Fonte: http://www.riocomicon.com.br

sábado, 6 de novembro de 2010

Rio Jedicon 2010

 







Star Wars Jedicon Rio de Janeiro 2010 ! 

Tá rolando hoje no Instituto Metodista Bennett no Rio de Janeiro o Jedicon Rio 2010. Infelizmente não posso ir mas o evento deve ser interessante para os fãs do assunto. Confiram! 

Fonte: http://www.jedirio.com.br/

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Aniversário!


























Auto-retrato Caricato
RM.

Meu aniversário !
Minha própria caricatura !
Parabéns pra mim !