sábado, 25 de outubro de 2008

Notre Dame de Paris

 
 
 







Notre Dame de Paris 
Ficha Técnica 
Título Original: Notre-Dame de Paris 
Gênero: Musical 
País: França 
Ano de Lançamento: 1999 
Site Oficial: http://entertainment.msn.com/bridget/ 
Direção: Gilles Amado 
Roteiro: Baseado na obra de Victor Hugo 
Sinopse: O musical Notre Dame de Paris foi sucesso absoluto de público e de crítica, tanto na Europa como na Ásia. Esse musical reune literatura, música, dança e recursos cinematográficos capazes de nos transporta para Paris, ano de 1462 onde, guiados pelo poeta Gringoire, vislumbramos o universo sensual e dramático de Quasímodo (interpretado pela estrela da música francesa, Garou), Frollo (Daniel lavoie) e Phoebus (Patrick Fiori), os três apaixonados pela bela cigana Esmeralda (Helène Segàra). Uma paixão que vai transformar a vida de todos eles. 



Opinião: 
O musical Notre Dame de Paris, produzido por Luc Plamondon e Richard Cocciante, baseado na obra de Victor Hugo é de uma beleza ímpar. Sucesso absoluto de público e de crítica, tanto na Europa como na Ásia, que se renderam à grandiosa releitura que os produtores fizeram do texto de Victor Hugo. Conheci o musical através do DVD "Notre Dame de Paris" e fiquei maravilhado com o espetáculo! Reunindo literatura, música, dança, recursos cinematográficos, além da interpretação magistral dos artistas, o musical nos transporta para Paris no ano de 1462 e guiados pelo poeta Gringoire, conhecemos Quasímodo, Frollo, Phoebus e Esmeralda. Incrível, sublime, visceral, delicado, violento, majestoso, grandioso... São poucas as palavras para definir o show. Os franceses e os italianos (sim, existe também a versão italiana do espetáculo!) foram super felizes nessa montagem fabulosa. Mostraram aos americanos que não existe só o padrão Broadway de ópera rock, e que em matéria de Teatro/Ópera eles já sabiam e fazem muito melhor! Não vou nem comentar aqui sobre a leitura norte-americana de cinema muito água com açúcar, da animação da Disney sobre a obra, quem viu sabe do que estou falando. As canções são lindíssimas, como: Florence, Belle, Bohemienne, Dance mon Esmeralda, Les sans papiers, Ces diamants-là, etc. Infelizmente o espaço aqui é curto para postar todo o show, então, coloco algumas das passagens que eu mais gostei para quem não viu ter uma idéia do que se trata e para quem viu, ver de novo que vale a pena. Recomendo enfaticamente o DVD e no mais, é torcer para que o musical seja montado aqui no Brasil. 






 Vídeos: 


domingo, 19 de outubro de 2008

Memória EBA



Memória EBA - Pesquisa de Iniciação Artística & Cultural, Escola de Belas Artes/UFRJ

"Memória EBA é o nome que se deu ao site que divulga de uma forma resumida e clara a vida e a obra de grandes personalidades que passaram pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Estão incluídas nessas personalidades os docentes, servidores e estudantes do meio artístico e cultural."

Maiores detalhes veja o site: http://www.memoriaeba.com.br/

sábado, 18 de outubro de 2008

III Semana de Quadrinhos

 




 III Semana de Quadrinhos da UFRJ, 2008 


"A terceira edição da Semana de Quadrinhos da UFRJ será organizada pelos alunos da Escola de Belas Artes, em parceria com o SESC Madureira. Nosso objetivo principal é transpor as portas da Universidade e dialogar com o público jovem e fã de quadrinhos as diferentes formas de se construir a arte seqüencial. A II Semana de Quadrinhos, realizada em 2007, contou com grandes nomes como Carlos Patati, Jaguar e Chico Caruso, além de exposição com trabalhos amadores e profissionais, concurso de tirinhas e mostras de animação. Esse ano homenageamos o cartunista Henfil, que mesmo vinte anos após sua morte ainda influencia toda uma geração de jovens artistas. Os debates irão tratar da concepção dos quadrinhos como arte, mídia digital na arte seqüencial, quadrinhos e humor político e publicação de quadrinhos no Brasil." Dias: 28, 29, 30, 31 de Outubro. Local: SESC Madureira - R. Ewbanck da Câmara, 90, Rio de Janeiro/RJ. Tel.:33507744. Contato: semanadehq@gmail.com Site: http://www.sescrio.org.br Realização: SESC/RJ, CAEBA - Apoio: Escola de Belas Artes, UFRJ.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Apocalypto

 





Título Original: Apocalypto 
Direção: Mel Gibson 
Tempo de Duração: 139 minutos 
Ano de Lançamento (EUA): 2006 
Site Oficial: www.apocalypto.com 
Sinopse: Jaguar Paw (Rudy Youngblood) levava uma vida tranquila, que foi interrompida devido à uma invasão. Os governantes de um império maia em declínio acreditavam que a chave para a prosperidade seria construir mais templos e realizar mais sacrifícios humanos. Jaguar é capturado para ser um destes sacrifícios, mas consegue escapar por acaso. Agora, guiado apenas pelo amor que sente por sua esposa e pela filha, ele realiza uma corrida desesperada para chegar em casa e salvar sua família. 
 

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Opinião: 
Recentemente assisti ao pouco badalado último filme do ator e diretor Mel Gibson, Apocalypto! Gostei muito, talvez o melhor filme dele até agora. Mil vezes melhor do que o tendencioso "O Patriota" ou mesmo "Coração Valente" e a "Paixão de Cristo", que tem lá seus charmes mas são muito exagerados e narram sagas, mitos, não a História. Esse novo trabalho pelo contrário, mostra um diretor mais seguro em falar da história da América ao mesmo tempo em que consegue entreter, informar e na medida do possível para Hollywood, ser pouco maniqueísta. O filme, como em todas as boas produções, parte de uma trama simples mas com grandes idéias e conceitos. Ele é mais do que aparenta. Ao narrar as aventuras de um índio, que para sobreviver com o que sobrou da sua família e tribo depois de saqueada por um grupo maior até o grande final em uma única imagem que explica tudo no melhor estilo "Planeta dos Macacos", Mel Gibson chega na sua obra mais redonda, enxuta e madura fase como diretor! Trata-se de muitas coisas em uma obra só. Você pode fazer tantas interpretações e leituras quanto quiser, seja através de uma análise sociológica, antropológica, econômica, militar, ou de várias formas. Após ter sua aldeia atacada, dizimada e escravizada por uma civilização indígena muito maior e mais complexa do que a pequena aldeia onde vive nosso herói protagonista, começa então uma longa batalha desse, para superar as dificuldades de uma fuga quase impossível dos seus carrascos e salvar sua esposa e filhos depois de ter sobrevivido a eventos extraordinários! Para quem não viu o filme, recomendo que pare essa leitura por aqui pois para prosseguir com essa pequena resenha seria impossível não falar sobre o grande final. Esse tipo de estrutura de roteiro não é novo mas ainda funciona perfeitamente para temas como esse. O final sendo de extrema importância nos fascina e fecha a mensagem e o conteúdo da obra! Porém, fica uma grande pergunta no ar: O que ele quis dizer com isso? Qual é o ethos dessa história? O que significa após mostrar toda uma relação social de uma sociedade indígena pré-colombiana com a chegada dos europeus na América? O que o diretor estadunidense, descendente de ingleses, quis nos colocar? Pergunto isso, pois o filme que tem como marca registrada do seu autor a violência, a política e a moral como conceitos fortes em todas as produções realizadas por ele até agora, nos mostra uma visão totalmente contra os ideais do bom selvagem indígena apontando bons e maus misturados dentro de um mesmo espaço antes da presença européia. Eles matam, saqueiam, escravizam, mas também constroem, cultivam e se desenvolvem. Logo, o espectador (principalmente se for latino-americano), depois de terminada a película se pergunta: Então nem tudo de mal na História foi causado pelos europeus? Já havia na América, injustiça, dor e morte?Somos o que somos, pro bem ou pro mal, não por causa dos europeus? No entanto, na minha opinião nada disso foi a grande questão do filme ou pelo menos assim eu o entendi. Pra mim, trata-se de questões filosóficas que o autor esta levantando. Dentre várias, o papel da família e sociedade mas principalmente a de PODER que existe em qualquer relação entre os indivíduos pelo mundo, seja ele físico, político, moral, sobre o medo, etc. Isso fica sugerido em várias passagens da trama, quando um filho obedece a seu pai, um soldado desafia seu superior, um estadista comanda multidões e um povo domina outro povo. A impressão que temos é que o filme esta querendo nos dizer: É isso mesmo! O mundo dos seres humanos é o mundo do Poder! O mundo de quem TEM o poder, seja ele material ou não. Horrível pensar assim mas também realista... Enfim, por tudo isso e muito mais questões que Apocalypto apresenta, fica minha dica de um bom filme e esse debate por minha parte aberto a discussões...


RM.