CATWOMAN 85th: 1940-2025

CATWOMAN (Mulher-Gato) 🐈‍⬛ 85TH ANIVERSÁRIO:1940-2025!

Catwoman 85th 

A 1° vez deles... 1940-2025

O Morcego captura "A Gata" no flagra!

...Siiim, "nossa gatinha" mais querida das HQs de heróis americanos está fazendo aniversário esse ano... Em Batman #1 março de 1940 surge a Selina Kyle, a Mulher-Gato! (Catwoman no original em inglês) Uma aventura do herói que junto de Robin vai atrás da assaltante de jóias misteriosa conhecida como "A Gata"! Eles conseguem desvendar o crime e recuperar uma jóia valiosa que estava enrolada em bandagens na perna dela que se fazia passar por outra pessoa.

É de uma sensualidade e tensão erótica essa cena... Reparem que Batman, para pegar a "jóia" (olha o duplo sentido aí! 😉) se ajoelha entre as pernas dela, que está elegantemente sentada como rainha dominadora, usando um vestido aberto na saia. (ver imagem)

Fora outros elementos interessantes; como das bandagens, meio egípcio, Bastet a deusa gata, o movimento de "desenrolar ", "despir", o brincar dos gatos com fitas... A roupa dela em estética oriental e cor verde; da natureza, genialidade, fertilidade...  Sensacional!

😏😉😃😍

É... Esse casal já era "quente" e daria o que falar desde o início! 😄

Parabéns Mulher-Gato !

RM.

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"CATWOMAN', 1940-2025 🐈‍⬛ 85TH ANNIVERSARY According to Catwoman co-creator Bob Kane (1915-1998) in his autobiography “Batman and Me” (1989), as the cartoonist was visually inspired by actresses from Jean Harlow to Hedy Lamarr, both Kane and co-creator Bill Finger (1914-1974) wanted a female character within Batman’s new universe that would be a "friendly foe who committed crimes” but was also a “romantic interest in Batman's rather sterile life." With this and believing cats were "kind of the antithesis of bats", Catwoman was introduced in Finger, Kane & Jerry Robinson’s “The Cat” published in Batman #1 this week in 1940. #Catwoman85 🐈‍⬛📚🎂 

🖼️: The Cat aka Catwoman’s first appearance in Bill Finger, Bob Kane, & Jerry Robinson’s “The Cat” from 1940’s Batman (Vol 1) #1 is homaged in Tom King’s “City of Bane, Part 4”, illustrated by Clay Mann, Tomeu Morey, and Clayton Cowles and published in 2019’s Batman (Vol 3) #78."

(Tradução)

""MULHER-GATO 1940-2025 🐈‍⬛ 85TH ANIVERSÁRIO 

De acordo com o co-criador da Mulher-Gato, Bob Kane (1915-1998), em sua autobiografia "Batman and Me" (1989), como o cartunista foi visualmente inspirado por atrizes como Jean Harlow e Hedy Lamarr, tanto Kane quanto o co-criador Bill Finger (1914-1974) queriam uma personagem feminina dentro do novo universo do Batman que fosse uma "inimiga amigável que cometesse crimes", mas que também tivesse um "interesse romântico na vida um tanto estéril do Batman". Com isso e acreditando que os gatos eram "uma espécie de antítese dos morcegos", a Mulher-Gato foi apresentada em "The Cat", de Finger, Kane e Jerry Robinson, publicado em Batman #1 esta semana em 1940. #Catwoman85 🐈‍⬛📚🎂 

🖼️: A primeira aparição da Gata, também conhecida como Mulher-Gato, em "The Cat", de Bill Finger, Bob Kane e Jerry Robinson, em Batman (Vol. 1) #1, de 1940, é homenageada em "City of Bane, Parte 4", de Tom King, ilustrado por Clay Mann, Tomeu Morey e Clayton Cowles e publicado em Batman (Vol. 3) #78, de 2019.)

'CATWOMAN', 1940-2025 🐈‍⬛ 85TH ANNIVERSARY

THE GOLDEN AGE OF CATWOMAN / THE 1940s

CATWOMAN'S APPEARANCES IN 'BATMAN' (VOL.1) AND 'DETECTIVE COMICS' (VOL.1) :

- Batman #1 (No Title)

- Batman #2 (No Title)

- Batman #3 (The Batman Vs. The Catwoman!)

- Batman #10 (The Princess Of Plunder!)

- Batman #15 (Your Face Is Your Fortune!)

- Batman #22 (The Duped Domestics!)

- Batman #35 (Nine Lives Has The Catwoman!)

- Batman #39 (A Christmas Tale!)

- Detective Comics #122 (The Black Cat Crimes!)

- Batman #42 (The Claws Of The Catwoman!)

- Batman #45 (The Lady Rogues!)

- Batman #47 (Fashions In Crime!)

- Batman #62 (The Secret Life Of The Catwoman!)

- Batman #65 (Catwoman, The Empress Of The Underworld!)

- Batman #69 (The King Of Cats!)

- Detective Comics #203 (The Crimes Of The Catwoman!)

- Batman #84 (The Sleeping Beauties Of Gotham City'!)

- Detective Comics #211 (The Jungle Cat Queen!)

2025 marks the 85th anniversary of the iconic femme fatale, 'the Catwoman', who debuted in Bill Finger, Bob Kane & Jerry Robinson’s “The Cat” published in April 1940’s 'Batman' #1. 

(Tradução)

'Mulher-gato', 1940-2025 🐈‍⬛ 85º ANIVERSÁRIO

A ERA DE OURO DA MULHER-GATO / DÉCADA DE 1940

APARiÇÕES DA MULHER-GATO EM 'BATMAN' (VOL. 1) E 'DETECTIVE COMICS' (VOL. 1):

- Batman #1 (Sem título)

- Batman #2 (Sem título)

- Batman #3 (O Batman Contra a Mulher-Gato!)

- Batman #10 (A Princesa da Pilhagem!)

- Batman #15 (Seu Rosto É Sua Fortuna!)

- Batman #22 (Os Domésticos Enganados!)

- Batman #35 (Nove Vidas Tem a Mulher-Gato!)

- Batman #39 (Um Conto de Natal!)

- Detective Comics #122 (Os Crimes do Gato Preto!)

- Batman #42 (As Garras da Mulher-Gato!)

- Batman #45 (As Vigaristas!)

- Batman #47 (Moda no Crime!)

- Batman #62 (A Vida Secreta da Mulher-Gato!)

- Batman #65 (Mulher-Gato, A Imperatriz do Submundo!)

- Batman #69 (O Rei dos Gatos!)

- Detective Comics #203 (Os Crimes da Mulher-Gato!)

- Batman #84 (As Belas Adormecidas de Gotham City!)

- Detective Comics #211 (A Rainha dos Gatos da Selva!)

2025 marca o 85º aniversário da icônica femme fatale, "Mulher-Gato", que estreou em "A Gata", de Bill Finger, Bob Kane e Jerry Robinson, publicado em abril de 1940, em "Batman" #1."

Fonte:

Fonte: History of Batman https://www.facebook.com/share/p/1LWr7uggSG/

#batman

#catwoman85th

#batmancatwoman

Dia Nacional das Artes

 

"Minhas Esposas"

(Sim, sou poligâmico!) 😉

Meus Parabéns Musas !!! 😃

Dia 15 de Abril, Dia Nacional das Artes 

Alegoria às Artes & Rafael Menicucci, 2016

"Alegoria às Artes", León Pallière, 1855.

Museu Nacional Belas Artes, RJ

😍📐🎨🔨📝🎼

RM.

#alegoriaasartes

#asmusasdasartes

#dianacionaldasartes

"EBAL 80 Anos"

 

EBAL 80th

Não sou do tempo das publicações da EBAL no Brasil.

Sempre que entro em contato com seu nome, me vem à mente a fala dos mais velhos que passaram por minha vida e deixaram seu testemunho sobre a EBAL... Aquele parente, primo, tio, senhor ou conhecido da infância e juventude que contava histórias de como era colecionar HQs nos anos 50,60,70!

Depois, mais velho, frequentando sebos, me deparei com aquelas revistas em mãos ... Quanta diferença! Não pior ou melhor que minha época de "Formatinhos" da Abril e Globo, sem julgamentos de valor por aqui, cada época tem seus predicados e questões, mas diferente... Sim! Em quase tudo: tamanho, "cores", estética, acabamento material, impressão, abordagem, conteúdos e etc...

... É interessante, de vez em quando, ter essa experiência e entrarmos nessa "Máquina do Tempo'"  passeando pela História... Identificar, que apesar da inerente lógica infantil, não somos os primeiros a curtir e consumir a mídia, os personagens, as histórias... E que já existiam, antes dessa presença corporal nossa no mundo, na qual somos apenas algumas páginas desse "Livro do Tempo"... "Descobriu a pólvora?" Nãaah... rsrs... O que hoje nos parece caro sentimentalmente, é sempre passageiro...

"Não sou do tempo dos quadrinhos da EBAL no Brasil" 

... Minha fala introdutória toda a vez que converso sobre isso com alguém, me incomoda e não me incomoda ao mesmo momento. É uma constatação. Sim, racionalmente falando, realmente não sou... maaas ... tenho um grande respeito e carinho por ela! Quase como uma daquelas coisas de "outras vidas", ancestral, até espiritual, não sei dizer. Ela significou muito para muitos durante muito tempo, e apesar de minhas ponderações contra ou à favor, dependendo, vários de seus feitos não foram igualados até hoje pelas grandes editoras atuais!  

... E nem serão, pois afinal, como se diz; 

"São outros tempos!"

Parabéns EBAL !

"EBAL 80 Anos: 1945-2025"

🦸🏻‍♂️📚🕰️

RM.

#ebal

#editoraebal

#editoraebal80anos

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"Comemorando este ano, os 80 anos do surgimento da saudosa editora Brasil-América Limitada (EBAL), que foi fundada em 1945, no Rio de Janeiro, por Adolfo Aizen, com muitos lançamentos, principalmente com a editora DC Comics e depois em 1967 com a editora Marvel Comics...

A EBAL encerrou suas atividades em 1995, após 50 anos, atualmente estamos em uma fase em que as HQs, perderam muito seu espaço para o vídeo game e outras mídias. Agora a era dos Super Heróis aqui no Brasil entra em uma fase de decadência... nós os últimos ¨Dinossauros¨ representamos as décadas de 1960, 1970 e 1980.

A história nos demostra, que depois da Bloch Editores. A editora Abril, de 1979 a 2001 foi a fase mais popular dos HQs da DC e Marvel aqui no Brasil, com os famosos ¨Formatinhos¨ ... tirando a RGE (mesmo com o Homem Aranha & Hulk) do mercado ficando com a Marvel e DC por 22 anos e meio. E assim deixando esse espaço para editora PANINI que até atualidade em altos e baixos tenta continuar o reinado dos Super Heróis...

Mas o Mangá é o mais atrativo no momento... tudo tem seu tempo esta nova geração tem seu momento agora, é nós velhos ¨Dinossauros¨ nos tornamos um pequeno Nicho em edições da era de Prata dos anos 1960.... É de nossa responsabilidade relembrar a EBAL e seu sucesso naquela época de OURO...

Vamos comemorar... vamos relembrar... "

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"A Editora Brasil-América Limitada, mais conhecida pelo acrônimo Ebal, foi uma das mais importantes editoras de istória em quadrinhos do Brasil, Fundada em 18 de maio de 1945 por Adolfo Aizen, o "Pai das Histórias em Quadrinhos do Brasil", foi de extrema importância por difundir o gênero no país. Em seu período áureo, a editora era líder nas bancas, vendendo anualmente milhões de revistas e chegando a ter inclusive mais de 40 títulos mensais com tiragens superiores a 150 mil exemplares. e era dirigida, também, por Paulo Adolfo Aizen e Naumin Aizen, ambos filhos de Adolfo Aizen, bem como pelo jornalista Fernando Albagli." Wikipédia 

Fonte: EBAL Editora Brasil-America Ltda 

https://www.facebook.com/groups/491908147546223/?ref=share&mibextid=NSMWBT

    

Lollapalooza Brasil 2025

 

Lollapalooza Brasil 2025

Momentos do Lollapalooza SP assistindo na televisão esse final de semana...

Achei esse Lollapalooza fraco, vi alguns shows apenas e destaques mesmo, só para alguns:

Alanis mostrando como se faz um bom show no Lollapalooza BR... Fez o ingresso do público alí valer a pena... Até lembrou os velhos tempos grunge do Lolla...

Sepultura é como uma banda de "Jazz versão Trash Metal", a bateria dá o tom e leva o som da banda nas costas... Logo, ela tem uma importância fundamental! Precisa de "alma e personalidade" e atualmente sem o Iiiggor... Talvez eles já estejam cansados mesmo, precisando de umas férias... Mas valeu, cumpriu!

A Marina eu gostei pelo esforço dela, apesar de tudo, de ainda subir num palco e encarar uma platéia de festival.Ela precisava fazer isso em memória do Cícero.

The Marías também gostei muito, surpreendeu... A menina María tem uma voz linda e encantou o público, um novo som Indie como a gente não vê há algum tempo já... Só falta pra eles um hit de peso, No One Noticed ainda é pouco. Me fez lembrar algo de Mazzy Star...

De resto; Shawn Mendes, Justin Timberlake (Que mandou mal sem transmissão pra TV, assim como aquela idéia idiota do Tools de proibir filmar de perto!) não fazem minha cabeça... Outros artistas como; Benson Boone, Zedd ,Tate McRae, Foster The People, Parcels e Terno Rei também não disseram pra que veio, muito barulho por nada.. e os outros brasileiros; Jão, Drik Barbosa, Jovem Dionisio e Tropkillaz não vi todos e o que vi não me empolgou.

Mas o que roubou a cena e me fez mudar de canal foi o Luiz Caldas no Altas Horas!

Eu vi isso... Tava melhor do que assistir ao Lolla...

Luiz Caldas 40 anos depois calou os críticos do Axé mandando Sultans Of Swing do Dire Straits... Lacrou !

Imagina... Esse tempo todo, tendo sempre sido guitarrista e que também gostava de Rock, apedrejado pelo metal e outros rockeiros uma vida por ter sido o "Pai do Axé" do carnaval baiano... Surreal demais ! 

😱😯😅

Aliás, ele deu uma aula também sobre isso: "Axé foi um movimento, não um gênero!"

Parabéns Luiz Caldas, "Magia" !

🔮🎸🎶☮️

RM.

#lollapalooza

#lollapalooza2025

#lolLollapaloozaBrasil2025

Coleção Super Heróis

Coleção Super Heróis 

Eles voltaram !!! 😀

Os "Super Heróis da Gulliver" (Estrela) !!! 😀

Aquelas cartelas de saquinhos com bonecos plásticos de heróis da DC & Marvel, sucesso da garotada nos anos 70 e 80! 😄

Muuuito nostálgico... Nos mesmos moldes, os mesmos personagens coloridos e sortidos (tem na cor lilás!)... Até estranho, pois o visual desses já mudou tanto de lá pra cá... Essa estética heróis 70-80's parece de "outra vida"... Naif total! ... rsrs...

Os materiais mudaram, não são mais como eu me lembro, de um plástico rígido, está 'maleável' (borracha, talvez? Afinal, os tempos e recursos ambientais já são outros, né?), porém, também ainda rico em detalhes no relevo das peças.

Atualmente, está sendo lançado pela fabricante Estrela.

Já peguei os meus! Nas fotos, juntei com outros que tinha de algum tempo atrás pintados. Agora, só faltam eles anunciarem os da Marvel.

Parabéns pra marca, acertou em cheio o coração dos marmanjos, colecionadores e os mais velhos! 😆

🦸🏻‍♂️🎁♥️🕰️

RM.

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"Eles voltaram! DC Super Heróis!

Com os Bonecos DC Super Heroes com as Figuras- Estrela a criança pode criar aventuras e se divertir durante horas.

São 2 Pack com 5 Figuras em cada, medindo 7cm: Superman, Mulher Maravilha, Gavião Negro, Acquaman, Pinguim e o outro com: Batman, Robin, Batgirl, Coringa, Shazam, para a criança que se amarra nos Heróis da DC. Com eles, brincar com seus amigos será um momento ainda mais cheio de diversão e interação."

Fonte: Estrela 

www.estrela.com.br

#superheroisgulliver

#bonecossuperherois

#colecaodcsuperheroisestrela

Flow

 

Flow

"Por décadas, o Oscar de Melhor Animação parecia seguir uma regra invisível: a Disney vence, e os demais apenas agradecem a indicação. Desde a criação da categoria, o estúdio monopolizou estatuetas, seja com seus clássicos sob o selo Disney Animation ou com as revoluções técnicas da Pixar. Perdeu poucas vezes, mas recuperava no ano seguinte. Mas algo mudou. Desde 2023, o prêmio tem escorregado ininterruptamente pelos dedos do rato mais famoso do mundo, e agora, em 2025, veio o golpe final: Flow, uma animação letã de orçamento modesto — menos de 4 milhões de dólares — derrotou o colosso Divertida Mente 2, que custou 280 milhões.  

Era a clássica história de Davi e Golias. Só que, desta vez, Davi era um gato.  

Mas o que fez Flow ser tão especial?  

Sem diálogos e feito com um software gratuito, o filme nos leva a um mundo pós-apocalíptico alagado, onde um gato vaga em busca de sobrevivência. Pulando entre destroços, navegando em pedaços de madeira e cruzando o caminho de outros animais, ele segue adiante. Não há palavras, explicações ou grandes reviravoltas. Apenas a jornada.  

E foi exatamente essa simplicidade que arrebatou o público. Porque Flow não é só sobre um gato tentando sobreviver, é sobre todos nós. Sobre a resistência humana à mudança. Sobre a inevitável fluidez da vida, pois assim como a água que domina o cenário, tudo muda, tudo se transforma, e cabe a cada um decidir: resistir ou seguir o fluxo.  

O silêncio do filme não é vazio — é um convite à contemplação. A ausência de diálogos obriga o espectador a sentir, a projetar suas próprias emoções na tela. É um espelho. E o que se reflete ali depende de quem assiste.  

O gato não tem nome porque não precisa. Ele é o espectador. Apegado ao que conhece, hesitante diante do desconhecido, incapaz de aceitar que tudo à sua volta já mudou. Sua jornada se desenrola como uma fábula budista, onde cada encontro é um confronto com diferentes formas de encarar a vida — e, principalmente, a inevitável transitoriedade dela.  

A jornada do felino não é solitária. Cada animal que cruza seu caminho representa uma faceta humana diante da mudança:  

- O lemúrie se agarra desesperadamente ao material, acreditando que o acúmulo de objetos pode protegê-lo do que está por vir. Mas nada pode conter a correnteza. Seu medo o faz estagnar, e o rio, indiferente, segue sem ele.  

- A capivara simplesmente aceita. Não luta contra nada, não se angustia com o incontrolável. Solicita, tranquila, ela se adapta a cada nova realidade sem resistência. Se há um símbolo de paz nesse universo caótico, é ela.  

- O cachorro, leal e afetuoso, não questiona o destino nem busca respostas. Ele apenas está ali, ao lado do gato, qualquer que seja o caminho. Às vezes, não precisamos de explicações, apenas de companhia.  

- A ave-secretário, majestosa e quase etérea, é a figura que o gato mais teme e, ao mesmo tempo, mais precisa entender. Diferente dos outros, ela não teme o fim — pelo contrário, parece abraçá-lo. Em um dos momentos mais belos do filme, a vemos ascender, libertando-se da luta e da angústia. E é ali que o gato percebe: sua jornada ainda não acabou. Para alguns, há libertação; para outros, aprendizado.  

Flow é um filme sem verdades absolutas. Há quem o veja como uma simples aventura de sobrevivência. Há quem enxergue um conto sobre a impermanência da vida. A beleza está justamente no que ele não diz. Ele é aberto a todas as interpretações, mas, ao mesmo tempo, fechado em uma única verdade essencial: a vida segue, com ou sem você.  

Talvez um dia a Disney recupere seu trono. Talvez não. O que é certo é que, em 2025, o Oscar de Animação não premiou apenas um filme. Premiou uma filosofia. Flow não é só uma animação — é a arte de ser como um rio.  

E o gato letão não apenas sobreviveu ao dilúvio, como também provou que, às vezes, o camundongo precisa aprender a nadar. E rápido."

Bela e interessante resenha do filme Flow que está divulgada na internet após a vitória na categoria de Melhor Animação do Oscar 2025.

Fonte:

A Toca do Lobo 🐈‍⬛

https://www.facebook.com/share/1AyNTZQPbS/

"Flow"

(Dir.: Gints Zilbalodis, Letônia, 2024)

Ainda Estou Aqui

 

Filme Ainda Estou Aqui 

Ganhou 1°Oscar de Filme Estrangeiro Para Brasil!

🇧🇷🏆🏆🏆🇧🇷

RM.

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"O filme “Ainda Estou Aqui” ganhou o Oscar de Melhor Filme Internacional neste domingo (2), um fato inédito na história do cinema brasileiro. O longa concorria a três categorias, mas foi premiado em apenas uma. Fernanda Torres, que concorria como Melhor Atriz, perdeu o prêmio para Mikey Madison. E na categoria Melhor Filme, o prêmio foi para "Anora". Mas o prêmio como Melhor Filme Internacional já é um marco para a história do Brasil, que nunca havia levado um Oscar antes.

O Brasil já tinha concorrido em outras oportunidades na categoria Melhor Filme Internacional. E na categoria Melhor Atriz concorreu apenas uma vez, há 26 anos, com Fernanda Montenegro pelo filme “Central do Brasil”, que perdeu a estatueta. Já como Melhor Filme, é a primeira vez na história. 

“Ainda Estou Aqui” é uma adaptação do livro de mesmo nome do jornalista e escritor Marcelo Rubens Paiva. Ele contou a história da própria família, com foco na mãe, Eunice Paiva. O pai de Marcelo, o ex-deputado Rubens Paiva, foi preso, torturado e assassinado por agentes da ditadura militar no começo dos anos 1970. O corpo de Rubens Paiva nunca foi encontrado. A certidão de óbito dele só foi emitida em 1996, 25 anos depois.

A interpretação de Fernanda Torres como Eunice Paiva chamou a atenção do mundo. Fernanda Montenegro, também faz parte do filme, interpretando Eunice idosa, com Alzheimer em estágio avançado. 

O filme se tornou um sucesso de crítica e conquistou premiações ao redor do mundo, incluindo a de melhor atriz para Fernanda Torres no Globo de Ouro em janeiro."

Fonte: Oscar 2025 

#Oscar #Oscar2025 #AindaEstouAqui #FernandaTorres #Cinema #CinemaBrasileiro